O mundo da aviação foi abalado pelo maior acidente aéreo na história em termos de número de vítimas. Na tarde de 27 de março de 1977, a aeronave da companhia aérea KLM Royal Dutch Airlines colidiu com um avião da companhia Pacific Southwest Airlines (PSA) enquanto ambos os aviões estavam na pista do Aeroporto Internacional de Tenerife, nas Ilhas Canárias, Espanha.

A causa do acidente foi um erro de comunicação entre as equipes dos dois aviões e o controle de tráfego aéreo. Ambos os aviões foram autorizados a taxiar na mesma pista de decolagem, com o avião da KLM tentando decolar enquanto o avião da PSA estava ainda na pista, resultando em uma colisão catastrófica. O choque provocou uma enorme explosão, matando 583 pessoas a bordo dos dois aviões.

A tripulação da KLM foi responsabilizada por não ter verificado se a pista estava livre antes de decolar. Além disso, a visibilidade na pista naquele dia estava comprometida devido à densa névoa, o que dificultou a comunicação entre as equipes dos dois aviões e com a torre de controle.

O acidente de Tenerife chocou todo o mundo e levou a mudanças significativas nos protocolos de segurança na aviação civil. A Coordenação Geral de Aviação Civil (CGAC) foi criada, com a responsabilidade de modificar e implementar novos regulamentos de segurança aérea em todo o mundo.

Este incidente também resultou em mudanças significativas no treinamento de tripulações de voo, com um foco maior na comunicação e na redução dos erros de comunicação. De fato, a investigação do acidente de Tenerife influenciou a adoção do Inglês como a língua padrão da aviação.

O maior desastre aéreo na história da aviação continua sendo uma tragédia inesquecível, lembrando-nos da importância de manter padrões rígidos de segurança na aviação civil. Embora tenha havido avanços significativos desde o acidente de Tenerife, nunca podemos nos dar ao luxo de baixar a guarda, pois a segurança dos passageiros e da tripulação deve sempre ser prioridade máxima.