No dia 29 de outubro de 1929, a bolsa de Nova York sofreu uma queda vertiginosa, o que provocou o crash financeiro mais severo da história. As ações despencaram e os investidores perderam todo o capital investido. O resultado foi a falência de muitas empresas e de bancos, levando à desorientação do mercado e a uma redução drástica do crédito.

A crise econômica global afetou todos os países, sem exceção, e contribuiu para o aumento da taxa de desemprego e para a alta da inflação. Ainda mais, o setor agrícola que já estava em crise sofreu ainda mais e os trabalhadores rurais foram os mais prejudicados. O externo norte-americano foi um dos mais afetados, tendo em vista a interdependência da economia mundial.

O desemprego atingiu níveis sem precedentes, deixando muitas famílias sem renda e sem perspectivas de uma solução rápida. Além disso, a queda dos preços dos produtos agrícolas e de matérias-primas deixou muitos produtores endividados, o que gerou um ciclo de empobrecimento e de pobreza.

O governo americano, sob a liderança do presidente Franklin D. Roosevelt, tentou mitigar os efeitos do crash e da depressão promovendo políticas econômicas que estimularam o mercado, geraram empregos e fomentaram o desenvolvimento.

Algumas dessas medidas tinham como objetivo reconstruir a infraestrutura mais crítica, tais como pontes, rodovias, hidrovias e sistemas elétricos, garantindo um grande programa de reconstrução de todo o país.

Além disso, o governo criou uma série de programas que apoiavam os trabalhadores rurais, como a Agricultural Adjustment Administration, que pagava aos agricultores para reduzir a produção de alimentos a fim de aumentar os preços, e a Works Progress Administration, que garantia empregos temporários em projetos estatais em áreas metropolitanas.

Apesar do sucesso dessas políticas, a recuperação econômica foi lenta e gradual, com altos e baixos. O mundo só conseguiu se recuperar após a Segunda Guerra Mundial.

A crise do crash e da depressão ensinou importantes lições aos governos e aos líderes mundiais. A economia global é interdependente e, portanto, vulnerável a crises financeiras. A estabilidade macroeconômica não pode ser subestimada e as políticas adequadas devem estar em vigor para evitar novas crises. O exemplo histórico da Grande Depressão continua a ser uma lembrança dolorosa do quão devastadora uma crise econômica pode ser.